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Editorial

As controvérsias do Dnit na cidade

Leia o Editorial do Jornal do Povo, deste sábado (16)

Leia o Editorial do Jornal do Povo, deste sábado (16) - Arquivo/RCN67
Leia o Editorial do Jornal do Povo, deste sábado (16) - Arquivo/RCN67

O Dnit no exercício da função de istração das rodovias federais nem sempre tem conseguido atender solicitações de melhoria, recuperação, duplicação de pistas e toda a gama de obrigações que tem por dever de ofício para melhorar a vida de motoristas e, sobretudo, garantir uma rodovia segura, sem acidentes.

Em Três Lagoas deixa a desejar, embora o responsável pela repartição, capaz e competente, tenha sempre uma palavra para justificar a inércia de Departamento ou como diz, a falta de recursos para executar obras e serviços de manutenção. Mas, acredita-se, que o Dnit ainda tenha verba para manter as rodovias da região da Costa Leste que istra em bom estado de conservação.

Entretanto, aqui em Três Lagoas, principalmente, com a BR 262 que corta a cidade não tem sido assim. O trecho que atravessa o seu percurso no perímetro urbano compreendido entre a avenida Ranulpho Marques Leal e a avenida Sobral até as imediações por onde a a linha férrea em seu novo traçado nunca apresenta bom estado de conservação.

Invariavelmente a pista se apresenta suja e com acúmulo de terra, além do mato onde devia ser acostamento e quebra molas sem pinturas. É assim que se vê caracterizado o mau estado de conservação da BR 262.

E quem transita em direção à Campo Grande ao ar pela intercessão com a avenida Olinto Mancini, onde se encontra a estátua do Cristo Redentor verifica um grande descaso de conservação da rodovia logo após a agem sob trilhos da antiga NOB. Em um determinado ponto se afunila sem acostamento até a avenida Sobral na rotatória que demanda à Brasilândia e seguindo em frente no trecho que demanda a Campo Grande. Muita sujeira e mato, onde deveria ter acostamento para segurança do intenso tráfego.

O cenário é deprimente, porque além de perigoso, aparenta que estamos em área de abandono. É muito crítica essa situação porque sai ano e entra ano e o Dnit nada faz. Para agravar, recentemente foi retirada uma grade de proteção e não se sabe por quem, que impedia o às ruas da cidade nas imediações da Chácara Imperial. E por conta da não reposição dessa grade, uma carreta ao fazer conversão para ingressar na rodovia, ou por cima e ceifou a vida de um senhor com pouco mais de sessenta anos. Essa grade havia sido removida sabe-se lá por quem há tempos e pelo fato do Dnit não providenciar sua reposição no devido tempo deu causa a morte desse cidadão. Situação idêntica encontra-se em outras agens em trechos da rodovia.

Mesmo anunciando que o Dnit que irá repor outra grade para impedir o nesse local onde houve o acidente e colocar outras, o fato é que sempre age para apagar incêndios como se diz usualmente. E para tornar a vida de motoristas mais onerosa, sob a alegação de que houve redução de acidentes, os radares da avenida Ranulpho Marques Leal continuam multando quem a por ali, mesmo em velocidade reduzida, mas acima de pouco mais dos 10% tolerados.

Aliás, esses radares tornaram-se uma indústria de multa, que nunca revela quantas multas são autuadas mensalmente pelos descuidados infratores. Enfim, esses radares serão ou não retirados, pois até o prefeito já se insurgiu contra eles. Informaram que seriam retirados, mas lá estão.

As controvérsias continuam e são alvos de objeções entre o Dnit e a população, que quer saber se o Dnit irá cumprir o seu papel de coadjuvante com a istração pública municipal, enquanto não se conclui o Contorno Rodoviário. E por consequência, se irá ou não promover os reparos e melhorias que o trecho da BR 262 no perímetro urbano da cidade reclama.